Livro do dia: As aventuras de Pinóquio

Livro do dia: As aventuras de Pinóquio

Posted by Kátia

As aventuras de Pinóquio foi escrito em 1881 (e publicado dois anos depois) pelo italiano Carlo Collodi e, desde então, surgiram inúmeras adaptações literárias, teatrais, cinematográficas, etc e tal. Até anime Pinóquio virou, uma série dos anos 70 que fez a alegria da minha infância. Li o livro pelo menos umas duzentas vezes e continuo lendo até hoje, sempre que tenho oportunidade. 

Por causa de Pinóquio tornei-me uma apaixonada por marionetes, daquelas que lêem tudo sobre o assunto e que acompanham todos os tipos de espetáculos. Procurem conhecer o bunraku, teatro de bonecos japonês que está entre as manifestações de arte mais lindas e emocionantes as quais tive o prazer de assistir. 

Mas agora, retornemos ao clássico. Pinóquio é um boneco de madeira criado pelo simpático Gepeto, um senhor idoso e cheio de amor no coração. O menino-marionete já nasce atrevido: mostra a língua para o pai, foge de casa, ataca o Grilo Falante (a voz da sua consciência), mente e mete-se em grandes enrascadas. 

Mesmo depois de ser salvo pela Fada Azul, mostra-se teimoso e voluntarioso. Descobre que o seu nariz cresce quando mente, é ludibriado por ladrões e seu pai sofre com sua ausência. Aos poucos, depois de muitas confusões, começa a entender seus erros, bem a tempo de ver Gepeto desaparecer no mar. Mas antes do reencontro ainda vai transformar-se em burro e parar na barriga do temível Tubarão. Não importa qual seja a sua edição preferida (hoje eu indico quatro), é uma história para guardar eternamente. 

As aventuras de Pinóquio
Autor: Carlo Collodi
Ilustrador: Odilon Moraes
Editora: Companhia das Letrinhas
Temas: Clássico; Aventura.
Faixa etária: À partir de 04 anos. 

Leia também: Hoje é dia de Pinóquio, então eu vou recomendar outras três edições do livro. Uma delas é da Cosac Naify, lançada há poucos meses e, como toda produção da casa, tem visual lindíssimo. A outra é da Ciranda Cultural, pop-up com ilustrações incríveis de Zdenko Bašić. A última, porém não menos incrível, é o Pinóquio da editora Larousse, com imagens talhadas em madeira por Salmo Dansa. Como eu disse antes, Pinóquio é para sempre. E de preferência em muitas versões.

Marionetes, por Quentin Gréban
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