24 Apr
Livro do dia: As aventuras de Pinóquio
As aventuras de Pinóquio foi escrito em 1881 (e publicado dois anos depois) pelo italiano Carlo Collodi e, desde então, surgiram inúmeras adaptações literárias, teatrais, cinematográficas, etc e tal. Até anime Pinóquio virou, uma série dos anos 70 que fez a alegria da minha infância. Li o livro pelo menos umas duzentas vezes e continuo lendo até hoje, sempre que tenho oportunidade.
Por causa de Pinóquio tornei-me uma apaixonada por marionetes, daquelas que lêem tudo sobre o assunto e que acompanham todos os tipos de espetáculos. Procurem conhecer o bunraku, teatro de bonecos japonês que está entre as manifestações de arte mais lindas e emocionantes as quais tive o prazer de assistir.
Mas agora, retornemos ao clássico. Pinóquio é um boneco de madeira criado pelo simpático Gepeto, um senhor idoso e cheio de amor no coração. O menino-marionete já nasce atrevido: mostra a língua para o pai, foge de casa, ataca o Grilo Falante (a voz da sua consciência), mente e mete-se em grandes enrascadas.
Mesmo depois de ser salvo pela Fada Azul, mostra-se teimoso e voluntarioso. Descobre que o seu nariz cresce quando mente, é ludibriado por ladrões e seu pai sofre com sua ausência. Aos poucos, depois de muitas confusões, começa a entender seus erros, bem a tempo de ver Gepeto desaparecer no mar. Mas antes do reencontro ainda vai transformar-se em burro e parar na barriga do temível Tubarão. Não importa qual seja a sua edição preferida (hoje eu indico quatro), é uma história para guardar eternamente.
As aventuras de PinóquioAutor: Carlo CollodiIlustrador: Odilon MoraesEditora: Companhia das LetrinhasTemas: Clássico; Aventura.Faixa etária: À partir de 04 anos.Leia também: Hoje é dia de Pinóquio, então eu vou recomendar outras três edições do livro. Uma delas é da Cosac Naify, lançada há poucos meses e, como toda produção da casa, tem visual lindíssimo. A outra é da Ciranda Cultural, pop-up com ilustrações incríveis de Zdenko Bašić. A última, porém não menos incrível, é o Pinóquio da editora Larousse, com imagens talhadas em madeira por Salmo Dansa. Como eu disse antes, Pinóquio é para sempre. E de preferência em muitas versões.
Marionetes, por Quentin Gréban