São tantas coisas legais para compartilhar e tantos livros, séries, filmes, quadrinhos, artes que fazem a alegria da minha vida, que de repente, num belo dia, dou-me conta de que esqueci totalmente de comentar sobre algo que amo. Então hoje é um dia duplamente especial. Sabia que hoje é o Dia de Falar como um Pirata? É claro que eu não poderia deixar de comemorar data tão divertida e por isso escolhi uma série que amo e que há tempos quero postar aqui: Como Treinar o Seu Dragão. 

Sou totalmente apaixonada pela série (que já está em seu oitavo volume), pelo filme e tenho certeza de que me apaixonarei pela série animada, que acabou de estrear nos EUA, agora no dia 04. Bom, Como ser um pirata é o segundo livro da série e aqui já estamos acostumados com as parvices de Soluço e os caprichos do sempre amado, fofo e delicioso Banguela, o micro dragão. Também já estamos habituados com o dia a dia da tribo dos Hooligans Cabeludos na Ilha de Berk e com o grande líder viking Stoico, o Imenso, pai de Soluço. É claro que já sentimos um carinho especial pelo “treinador” de vikings Bocão Bonarroto, e pelo restante da meninada como Perna-de-Peixe, Malvado Melequento e Bafoca de Maluquício (adoro os nomes dos personagens, tanto no original inglês quanto em português me fazem rir à beça). 

A nova aventura começa quando os nossos aprendizes estão em alto-mar, numa luta de espadas comandada por Bocão. Um tipo de caixa, pesadíssima, choca-se contra o barco, e na tampa lê-se uma inscrição esculpida: “Cuidado! Não abra este caixão! Amaldiçoado seja aquele que perturbar os restos mortais de Barbadura, o Terrível, o maior pirata a ter aterrorizado as ilhas internas”. Para quem não sabe, Barbadura, o Terrível, era o tataravô de Soluço. Com sua extrema perícia de pirata/espadachim conquistara um tesouro fenomenal que incluía sua famosa espada, Lâmina da Tempestade. Mas, da mesma forma meteórica que alcançou a fama, Barbadura desapareceu, com tesouro e tudo, e nunca mais fora visto novamente. 

É claro que os Hooligans Cabeludos não hesitam nem por um instante e, atendendo à convocação de Stoico, logo abrem o caixão. Soluço e Banguela tremem de pavor no momento em que avistam o cadáver: uma mistura de amarelo e verde, ossudo, a cara oleosa, molhada. De repente, o cadáver ergue-se, arregalando os terríveis olhos amarelos e contorcendo-se num sorriso medonho. Todo mundo grita, inclusive o cadáver, que na realidade nem é um cadáver. Trata-se de um tal de Alvin, que rapidamente convence os vikings a embarcar numa jornada em busca do verdadeiro tesouro de Barbadura. Banguela, sempre muito suspicaz, não vai nem um pouco com a cara de Alvin e mete-se na jornada porque tem a certeza de que, mais cedo ou mais tarde, terá que salvar a pele destes desavisados guerreiros cabeçudos. Ops, cabeludos. Duvido que você consiga desgrudar do livro antes de devorá-lo inteirinho. Depois, na sequência, terá mais seis livros da coleção para saborear. E quem sabe a série animada e por que não o filme. Eu, por exemplo, já assisti ao filme pelo menos cinco vezes. Fanática!