Vocês não imaginam como fiquei feliz ao descobrir que a editora JBC estava relançando a coleção de mangás da minha querida Sakura! Infelizmente, eu perdi muitos números quando do lançamento original, lá em 2001 (descobri esses dias que Sakura foi o primeiro mangá a ser vendido em bancas de jornal no Brasil, uau!), mas não perdi um episódio da série animada, que teve três temporadas e foi exibida tanto na Globo quanto no Cartoon Network. 

Bom, já aviso de antemão que a série terá 12 edições mensais, ou seja, não é apenas o livro do dia, mas sim doze livros no período de um ano. Mas vale a pena esperar. Eu adoraria dizer que acompanho várias séries em mangá, realmente é algo que me dá muita alegria e prazer, mas a fila de livros aumenta dia a dia e acabo perdendo os números nas bancas. Hoje em dia leio poucos quadrinhos mensais, mas Sakura é uma delas. E eu já vou te dizer por que é uma saga que merece ser colecionada. 

Sakura Kinomoto é uma garotinha muito meiga que vive com o pai, Fujitaka, e o irmão mais velho Touya na cidade fictícia de Tomoeda. Ela é uma estudante aparentemente comum, que gosta de música e Educação Física e detesta matemática. Tem uma paixonite pelo melhor amigo de seu irmão, Yukito, e sua amiga Tomoyo adora criar lindos figurinos para ela. 

O que ninguém sabe – quer dizer quase ninguém – é que Sakura tem poderes mágicos e é a caçadora responsável por recuperar as Cartas Clow, criadas por um mago poderoso e que irão espalhar a maldade pelo mundo. Cada carta tem um nome, uma forma e um poder mágico (à propósito, adoro cartas de todos os tipos). Sakura é auxiliada por Kero, o guardião do lacre, na realidade uma figura animalesca que veio ao nosso mundo na forma de...um bichinho de pelúcia! Kero é de longe o personagem mais divertido da série, com sua loucura por bolos e sua vontade doida de aparecer. 

Com o tempo, outros importantes personagens irão surgindo, sempre muito bem desenvolvidos, com particularidades que os tornam extremamente reais. Sakura, por exemplo, odeia konyaku, que é um tipo de geleia de batata que eu também não suporto! Já Tomoyo sabe fazer comida italiana e Touya joga futebol. Pense neles como colegas de classe, garanto que depois de algumas páginas eles já se tornarão seus amigos de infância. O problema é só um: na décima segunda edição você irá chorar de saudade.